“Os cidadãos civilizados não são produto do acaso,
mas de um processo educativo.”
(Karl Popper)
- Problematizador: 
 
Ao vislumbrarmos a sala de aula ideal, vislumbramos uma sala de aula onde
a aprendizagem seja eficaz e as ferramentas para viabilizar esse processo sejam
infinitamente utilizadas pelos profissionais de educação. Porém, há ainda uma
enorme lacuna entre as práticas pedagógicas atuais e o “mundo digital”.
Digitando essas poucas linhas analiso-me friamente e sinto as dificuldades
de  me adaptar a tais inovações.  Aula virtual? Amigo virtual? Banco virtual?
Tudo tão fácil e ao mesmo instante tão difícil.
 É certo que a utilização dos meios
e tecnológicos em sala de aula exige, mudanças na visão de educação e no
processo de ensino. Sabemos que o professor é peça importante nessa
transformação, portanto importante no processo de configuração do novo modelo
de um de sala da aula, transformando-a num espaço que reflita os anseios e
interesses dos alunos, tornando as aulas mais agradáveis e interativas para que
o aluno seja agente do seu processo de  aprendizagem. 
Fica evidente para o aluno quando o professor é um ávido leitor e quando
não valoriza a leitura, a mesma relação pode ser transferida para o
tecnológico, se o professor abomina a visão tecnológica, jamais poderá
desenvolver em seus alunos a visão critica desses meios.          
Sabemos que a escola deve assumir um papel, compromissado com  essa transformação, ampliando a dimensão de
mundo da criança e desenvolvendo  nelas  o hábito de utilizar as mídias de forma mais
critica para  apurar sua capacidade de
argumentar, desenvolver  noções de
valores, de julgamentos, de análise, de auxilio , de questiona,mento e de
produção como   forma de comunicação
social.  Já não se trata só da inserção
das tecnologias na escola, não é somente uma nova postura do professor, trata-se
da ruptura com a forma tradicional de ensino.  
 A tecnologias na sala de aula
exige novos saberes, novas lógicas e ações  completamente  contrárias as que se configuram a aprendizagem
da escola nos dias atuais. 
A escola sai de seus muros e vai para o museu de arte em New York. Não é
fantástico?  Não há mais fronteiras entre
a escola e o mundo. A globalização está no ar. O professor pode promover  bate papos, criar blogs, fóruns, usar jogos
eletrônicos e tantas outras  possibilidades comunicativas e midiáticas,
aliar-se a novos processos e desenvolver novas competências, capacitar seus
alunos e reconfigurar  ações numa rede de
saberes sem  fim, assim  reconstruir  a identidade da escola hoje ou continuar tentando
envolvendo seus alunos no pó do giz.